É pena que tal coisa aconteça apenas como consequência da crise, mas a verdade é que, finalmente, se ouvem vozes que reclamam uma descida de impostos como meio para uma animação económica. Quem o tem posto na prática, ou defendido na teoria, não deixa, no entanto, de enunciar a necessidade de se recorrer simultaneamente a um forte programa de obras públicas – estranho, uma que vez que, como lembra Hazlitt, “public works mean taxes”, logo mais investimento público representará mais impostos.
Deve ser por isso que, por cá, se vai acreditando exclusivamente na superior eficácia do investimento público, seguindo o axioma muito socialista de que as pessoas ou empresas não sabem utilizar a folga na sua disponibilidade financeira, logo, o Estado omnisciente e, como sempre, omnipresente trata de gastá-lo de forma inquestionavelmente correcta.
14 de janeiro de 2009
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