Insurgindo-se contra a acção israelita na Faixa de Gaza, alguns lembram que, para além da questão da desproporcionalidade no número de vítimas, existe uma desproporcionalidade no uso de força por parte de Israel. Ora parece-me que esta resposta de Israel (assim como as que vai dando ao longo da sua história) é proporcional ao que vai estando em causa, ou seja, a sua sobrevivência como Estado livre e soberano.
O Hamas, como se sabe, é uma organização terrorista que tem como único objectivo, precisamente, a destruição de Israel. Se os israelitas não os levassem bem a sério, não sei como seria. Para além disso, Israel está rodeado de países que também o põem em causa. Por isso, uma inequívoca posição de força contra o Hamas e, logo, contra estes ataques vindos de dentro, representam uma necessidade... É também pelo facto de o Hamas ter o objectivo que tem, que se torna difícil para Israel resolver as coisas pela via diplomática. O que há, afinal, para negociar, e em que base Israel faria tal coisa com alguém que defende, pura e simplesmente, a sua extinção?
10 de janeiro de 2009
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