6 de janeiro de 2009

Obama, Israel e a esquerda

Não é que eu tivesse grandes dúvidas, mas não tardou mesmo nada. Alguns ilustres representantes da nossa esquerda obamista, promotores de um pretenso carácter messiânico e todo-poderoso de Obama, aos seus olhos uma divindade americana feita à imagem da esquerda europeia, já devem ter colocado violentamente os pés na terra e vertido algumas lágrimas pela morte de um sonho patético. E o homem ainda nem tomou posse! A ajudar à desilusão, estão as primeiras posições do novo presidente americano sobre a situação em Gaza:

«If somebody was sending rockets into my house where my two daughters sleep at night, I’m going to do everything in my power to stop that. And I would expect Israelis to do the same thing.»


«(...) they [Hamas] are a terrorist organization and I’ve repeatedly condemned them. I’ve repeatedly said, and I mean what I say: since they are a terrorist organization, we should not be dealing with them until they recognize Israel, renounce terrorism, and abide by previous agreements.»

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